Rosto do paciente Classe II, podendo ser por deficiência de mandíbula ou protrusão da maxila |
Devido à alta prevalência da má oclusão de Classe II, os ortodontistas devem ter pleno controle das diversas condutas de tratamento ao tratar esta má oclusão e muita propriedade ao fazer o Diagnóstico.
Para MCNAMARA (1981) a má oclusão deClasse II não representa uma entidade clínica única e sim o resultado decombinações de componentes dentários e esqueléticos.
As características dos indivíduos Padrão II guardam correlação com as duas variáveis que podem determinar o prognóstico:
A protrusão maxilar e a deficiência mandibular, sendo esta mais frequente!
A protrusão maxilar e a deficiência mandibular, sendo esta mais frequente!
O tratamento ortodôntico de muitas más oclusões de Classe II por deficiência mandibular pode se dar por meio de abordagens tanto cirúrgicas quanto de camuflagem.
Esta segunda alternativa de tratamento é mais comum que a primeira porque muitos pacientes se apresentam para tratamento no período final da dentadura mista, ou seja,em uma idade em que alterações ortopédicas
podem corrigir a má oclusão.
Além disso, os responsáveis usualmente tendem a escolher um tratamento menos invasivo, o que em muitos casos gera instabilidade e insatisfação com a estética da face.
Ainda que o problema original seja uma micrognatia mandibular, o mecanismo de ação da camuflagem está relacionado a alterações ortopédicas na maxila, independente do tipo de aparelho utilizado.
Mesmo os aparelhos funcionais não são capazes de induzir alterações ortopédicas mandibulares importantes, como demonstram revisões sistemáticas que não sustentam a teoria segundo a qual esses aparelhos são capazes de induzir o crescimento
Mesmo os aparelhos funcionais não são capazes de induzir alterações ortopédicas mandibulares importantes, como demonstram revisões sistemáticas que não sustentam a teoria segundo a qual esses aparelhos são capazes de induzir o crescimento
mandibular