7 de abr. de 2013

O TRATAMENTO DO PACIENTE CLASSE II

Rosto do paciente Classe II, podendo ser por deficiência de mandíbula ou protrusão da maxila

Devido à alta prevalência da má oclusão de Classe II, os ortodontistas devem ter pleno controle das diversas condutas de tratamento ao tratar esta má oclusão e muita propriedade ao fazer o Diagnóstico.

Para MCNAMARA (1981) a má oclusão deClasse II não representa uma entidade clínica única e sim o resultado decombinações de componentes dentários e esqueléticos.

 As características dos indivíduos Padrão II guardam correlação com as duas variáveis que podem determinar o prognóstico: 

A protrusão maxilar e a deficiência mandibular, sendo esta mais frequente!

O tratamento ortodôntico de muitas más oclusões de Classe II por deficiência mandibular pode se dar por meio de abordagens tanto cirúrgicas quanto de camuflagem. 


Esta segunda alternativa de tratamento é mais comum que a primeira porque muitos pacientes se apresentam para tratamento no período final da dentadura mista, ou seja,em uma idade em que alterações ortopédicas 

podem corrigir a oclusão.

Além disso, os responsáveis usualmente tendem a escolher um tratamento menos invasivo, o que em muitos casos gera instabilidade e insatisfação com a estética da face.

Ainda que o problema original seja uma micrognatia mandibular, o  mecanismo de ação da camuflagem está relacionado a alterações ortopédicas na maxila, independente do tipo de aparelho utilizado. 

Mesmo os aparelhos funcionais não são capazes de induzir alterações ortopédicas mandibulares importantes, como 
demonstram revisões sistemáticas que não sustentam a teoria segundo a qual esses aparelhos são capazes de induzir o crescimento

mandibular







Bisfosfonatos e tratamento ortodôntico

Bisfosfonatos e tratamento ortodôntico

Alberto Consolaro* e Maria Fernanda M-O Consolaro**

As características do sucesso de um tratamento ortodôntico, quase sempre, passam por estes critérios:
 (1) res- tabelecimento funcional,
 (2) obtenção da harmonia estética desejada pelo paciente,
 (3) mínimo dano estrutural,
 (4) ausência de sintomatologia e desconforto,
(5) movimentação rápida,
 (6) duração breve do tratamento,
 (7) estabilidade de resultados.

Nem sempre se consegue obter a plenitude destes critérios, pois às vezes não é possível compatibilizar a biologia, a técnica e a expectativa do paciente e do profissional.
Dentro do critério referente ao mínimo dano tecidual, enquadram-se as reabsorções radiculares  que são previsíveis, controláveis e de bom prognóstico, mas nem sempre são evitáveis.
Quando se faz a previsão de reabsorções radiculares durante o planejamento do tratamento ortodôntico, para se atingir determinado objetivo estético e funcional, e as mesmas ocorrem, não estaremos frente a uma iatrogenia, mas sim diante de um custo biológico, um dano estrutural calculado, a partir de um risco assumido pelo profissional, com a concordância do paciente.
Quando o sucesso pleno de um tratamento não é atingido, procura-se buscar as razões para o fato.

 Quase sempre não se resgata entre as possíveis causas:

1) a qualidade do exame clínico, incluindo a anamnese realizada,
2) a adequação e utilização dos exames complementares, incluindo radiografias periapicais,
3) a compatibilidade da técnica com a biologia do pa- ciente, incluindo morfologia óssea e radicular con-
sideradas no planejamento,
4) assim como não se usa rever as questões mecânicas e decorrentes reflexões sobre as mesmas, e
5) a qualidade do material utilizado durante o trata- mento. Se ocorreram reabsorções radiculares exa- geradas e comprometedoras, a comodidade é maior se as atribuirmos aos aspectos não-palpáveis e in- compreensíveis, como “suscetibilidade genética”, “predisposição individual”, “fatores sistêmicos” e
“aspectos familiares” etc.

O conhecimento atual sobre as reabsorções radiculares, no que concerne a sua etiopatogenia, restringe-a aos fatores locais e no campo da Odontologia, inclusive as relacionadas ao tratamento ortodôntico. Isto representa um fato enriquecedor, pois permite que atuemos sobre elas por completo - em sua prevenção, diagnóstico e terapêutica.
Historicamente, muitas aulas, tratados, teses e monografias foram realizados com uma conotação amedrontadora e limitadora do tratamento ortodôntico, pelo fato de estar associado, em alguns casos, com as reabsorções radiculares. Elas são previsíveis, controláveis e apenas levam à perda dentária, excepcionalmente, em poucos ou raros casos, geralmente relacionados à negligência ou imperícia de algumas das partes envolvidas, como o paciente e o profissional.
Para se chegar ao estado atual de aceitação e conhecimento sobre as reabsorções radiculares em Ortodon-

ANOMALIAS DENTÁRIAS- dentes a mais?


ESTAS ANOMALIAS SÃO BEM FREQUENTES, ou seja, muitas pessoas podem apresentar algumas alterações dentárias, por isso vale a pena consultar um Ortodontista por volta dos 6 anos de idade, afinal muitos problemas poderão ser evitados ou minimizados numa idade precoce!
Amanda Borges


Anomaliasde tamanho dentário
Anomaliasde número
Anomaliasde forma




TOMOGRAFIA DE UMA CRIANÇA DE 7 ANOS DE IDADE MOSTRANDO DOIS DENTES A MAIS ATRÁS DOS INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES

4 de abr. de 2013

APARELHO AUTO-LIGADO DAMON (ORMCO)

Vantagens do aparelho autoligado: SETE MOTIVOS PARA OPTAR POR ELE


1.Menos danos ao tecido de suporte;

2.Consultas mais rápidas;

3.Tempo de tratamento diminuído;

4.Tempo entre consultas aumentado;

5.Melhor controle de higiene oral;

6.Diminuição da necessidade de exodontias
         (tratamentos mais conservadores)

7.Diminuição de expansões maxilares
         (mecânica mais expansionista)








PROBLEMAS ORTODÔNTICOS


Alteraçõesna oclusão, resultantes de uma interação de vários fatores, capazes deinfluenciar e causar distorções no desenvolvimento normal do aparelhomastigatório.
São exemplos de problemas ortodônticos:
 
 
 
MORDIDA CRUZADA BILATERAL POSTERIOR
 
 
                                                OVERJET ACENTUADO

 
SORRISO ATRÉSICO
 
 
 AGENESIA DOS DENTES INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES
 

 
 CLASSE III ESQUELÉTICA E DENTÁRIA

 
 

 
PROTRUSÃO DENTÁRIA
 
 

 


 



APINHAMENTO ( FALTA DE ESPAÇO PARA OS DENTES)


LINHA DO SORRISO BAIXA