27 de set. de 2010

O USO DO APARELHO ORTODÔNTICO DURANTE A GRAVIDEZ




Existem alguns mitos relacionados ao período de gestação um deles é acreditar que a perda de um dente é uma ocorrência natural da gestação, e que nesta fase os dentes estragam com mais facilidade. A gravidez não é responsável pela perda de elementos dentários.
Na maioria dessas ocorrências, o fator determinante está relacionado com a higiene bucal inadequada e hábitos alimentares prejudiciais.Outro mito é a crençade que durante a gravidez há um aumento na incidência de cáries. A literatura mostra que a incidência de cáries em mulheres grávidas é a mesma que em mulheres não grávidas e o cuidados são os mesmos: escovação, uso do fio dental, visitas ao dentista, limpeza profissional e aplicações de flúor. Outro mito e achar que a mulher perde cálcio dos dentes para formar as estruturas mineralizadas do bebê. A gravidez não é responsável pela perda de minerais dos dentes da mãe para formar as estruturas calcificadas do bebê. Já está comprovado que os dentes não participam do metabolismo sistêmico do cálcio. O cálcio provém da  alimentação.Também existe o mito de que na gravidez, o tratamento odontológico pode ser prejudicial à mãe e ao feto.Os riscos durante o tratamento odontológico são menores que os riscos que os problemas bucais podem causar à mãe e ao bebê. Antes de tudo, a gestante precisa ter saúde. O nível de saúde da mãe têm relação com a saúde bucal das crianças. Na gravidez, o exame radiográfico pode prejudicar o feto? Estudos têm mostrado que respeitando-se o uso do avental e colar de chumbo, a quantidade de radiação nas gônadas e no concepto é tão insignificante que não permite qualquer tipo de mensuração.
Portanto, se realmente necessário, o raio X pode pode ser realizado, preferencialmente no 2º e 3 º trimestre de gestação.
No tratamento odontológico da gestante não se deve utilizar anestésico local com vasoconstritor.
 É seguro realizar procedimentos odontológicos sob anestesia local em gestantes.
 
E quanto ao aparelho ortodôntico a gravidez pode alterar a movimentação dos dentes?
SIM, ALTERA MUITO POUCO, mas não prejudica a movimentação e nem é contraindicado o uso do aparelho ortodôntico.
O que ocorre é que, à principio , o dente se movimenta um pouco mais rápido do que na paciente que está grávida.
 Quando se aplica força em dentes de gestantes, o deslocamento inicial é mais rápido, pois os tecidos estão com acúmulo de líquidos, posteriormente, a seqüência é a mesma

Pereira AAC. Avaliação microscópica da influência de anticoncepcional e gravidez na movimentação dentária induzida, em especial nos fenômenos da reabsorção dentária.
[dissertação]. Bauru (SP): Universidade de São Paulo; 1995.

 
Importante: Na gestação há ganho de líquidos em todos os tecidos, e os fatores que estimulam a angiogênese e proliferação celular estão em nível alto, o que resultará em maior reatividade e caso de traumas causados pelo aparelho


 

FIOS ORTODÔNTICOS FLEXÍVEIS



ANÁLISE FACIAL ,VISAGISMO E TRATAMENTO ORTODÔNTICO- POR AMANDA BORGES

































































































A análise facial tem sido um recurso diagnóstico valorizado desde os primórdios

da Ortodontia. Vários autores tentaram estabelecer referências de normalidade na direção das quais os pacientes ortodônticos deveriam ser tratados. Essa preocupação da Ortodontia está em concordância com a expectativa do paciente, cuja principal motivação para o tratamento ortodôntico é a melhora estética. Para que os objetivos do profissional possam solucionar a queixa do paciente é fundamental que o ortodontista conheça os parâmetros utilizados pela sociedade na avaliação estética.






Sugerimos, por meio desse trabalho, uma nomenclatura que permita a realização da Análise Facial Subjetiva, estética e morfológica. Objetivo: avaliar a aplicação prática da análise. Metodologia: solicitou-se a um grupo heterogêneo de avaliadores (14 ortodontistas, 12 leigos e 7 artistas) que dessem notas ao perfil facial de 100 indivíduos (50 de cada gênero) classificando-os como esteticamente desagradáveis (notas 1, 2 ou 3), esteticamente aceitáveis (notas 4, 5 ou 6) e esteticamente agradáveis (notas 7, 8 ou 9).Resultados: 89% dos perfis foram esteticamente aceitáveis, 8% desagradáveis e 3% agradáveis.Em 38,35% das justificativas, o nariz foi a estrutura responsável pela estética desagradável, seguida pelo mento (“queixo”) em 18,9% dos relatos.

Conclusão: foi possível observar, portanto,que a Análise Facial Subjetiva é mais um instrumento diagnóstico, que tem sua importância aumentada por ser o parâmetro pelo qual o paciente e as pessoas com as quais ele convive vão avaliar os resultados do tratamento.

Análise Facial Subjetiva: de Sílvia Augusta Braga Reis*, Jorge Abrão**, Leopoldino Capelozza Filho***, Cristiane Aparecida de Assis Claro****

R Dental Press Ortodon Ortop Facial 172 Maringá, v. 11, n. 5, p. 159-172, set./out. 2000
PARA LER

http://multimedia.3m.com/mws/mediawebserver?mwsId=SSSSSu7zK1fslxtUnx_el8_1ev7qe17zHvTSevTSeSSSSSS--





Desde o início da Ortodontia, a análise facial tem sido utilizada como um recurso diagnóstico que auxilia o
profissional a direcionar o tratamento ortodôntico, de forma a atender uma das  principais motivações do paciente, ou seja, a estética facial. Embora a função seja essencial para a saúde da boca, ter um sorriso esteticamente harmonioso é condição primordial para elevar a recurso diAgnóstico vAlorizAdo, A Análise fAciAl está em consonânciA com A expectAtivA do pAciente no trAtAmento ortodôntico: A melhorA dA estéticA. uto-estima das pessoas, sobretudo na sociedade moderna. De acordo com Luciana Flaquer Martins, doutoranda em Ortodontia-Fousp e mestre em Ortodontia-umesp, análise facial é predominante no diagnóstico e planejamento ortodôntico.“Além da função mastigatória apropriada,a harmonia estética facial no fi m do tratamento ortodôntico é uma das metas a serem alcançadas”, informa, acrescentando que nunca ao término  tratamento o paciente deve ter sua stética facial piorada.undamental para Alexandre Moro,professor adjunto em Ortodontia na uFPR e professor titular da universidade Positivo, a análise facial é mais importante do que a análise cefalométrica no diagnóstico e planejamento dos tratamentos. “Muitas vezes a decisão final será tomada com base mais na face do que na cefalometria. Vários autores já demonstraram que nem sempre a análise cefalométrica é condizente com a face o paciente”, afirma.
Para Hélio Scavone, professor associado do curso de Mestrado em Ortodontia-Unicid, especialista, mestre e doutor em Ortodontia pela FOB-USP e especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares, a análise das características faciais do paciente constitui uma etapa imprescindível durante o diagnóstico e o planejamento de tratamentos ortodônticos e ortopédicos faciais, associados ou não a cirurgias ortognáticas.
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